Essa coluna trará curiosidades e informações sobre saúde.

Saúde que é um dos direitos fundamentais do ser humano. Muito mais do que a ausência de doenças, ela pode ser definida como qualidade de vida.
Nossa saúde depende de muitas coisas, como, por exemplo, das condições sociais, históricas, econômicas e ambientais em que vivemos, e de escolhas que fazemos no nosso dia-a-dia.

Espero muito que gostem!

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Como evitar acidentes na infância

Os acidentes na infância, principalmente os domésticos, são muito comuns e merecem uma atenção especial dos pais que devem saber como proceder nos momentos de dificuldades.

Mais de 90% dos casos entre choques, quedas, asfixias freqüentes entre 0 e 6 anos poderiam se evitados.
Queimaduras

Entre 0 e 1 ano é comum a queimadura com mamadeira, água de banho, e pelo sol. Para evitar basta colocar uma gotinha do leite no dorso da mão, experimentar a água do banho usando o cotovelo e expor a criança ao sol somente antes das 10 horas e após as 15 horas.

Em caso de queimaduras, os primeiros socorros são lavar o local com água e sabão e encaminhá-la ao médico.

Entre 1 e 6 anos são comuns acidentes com panelas. As crianças costumam puxar as panelas do fogão. Para evitar basta não deixar as panelas com os cabos voltados para fora. Também é importante manter longe do alcance das crianças torradeiras, cafeteiras, ferros elétricos, fósforos e isqueiros.

Intoxicação

É comum a criança ingerir plantas venenosas, produtos de limpeza e medicamentos, desde que estejam ao seu alcance. A primeira providência caso isto ocorra é ligar para um médico com a embalagem do produto nas mãos. Caso não o encontre, leve a criança ao hospital com a embalagem nas mãos.

Quedas

Nas crianças pequenas, a queda é comum de um trocador, sofá, banco de carro e cama. Para prevenir coloque a criança em locais adequados, berço e cercadinho, evitando expô-la ao perigo. Entre 1 e 6 anos as quedas ocorrem das janelas, escadas, muros e playgrounds. Para evitar coloque grades nas janelas e portões nas escadas. Além disso, redobre a atenção em locais de brincadeira.

Asfixia

Existe uma grande probabilidade de acontecer este tipo de problema com crianças entre 0 e 1 ano de idade. Normalmente isto acontece com cordões, sacos plásticos, fios, madeira, colchão e cobertor.

O importante é manter estes objetos longe da criança, nunca deixá-la mamando sozinha e não use cordões no pescoço para prender a chupeta. Evite colocar a criança na mesma cama para dormir com os pais.

Choque Elétrico

A partir dos 6 meses até 6 anos, a criança desloca-se pela casa com curiosidade. As tomadas são um alvo fácil, e também os fios. A prevenção de possíveis choques pode ser feita com um protetor especial para as tomadas e escondendo-se os fios.

Mas caso o choque aconteça, desligue a chave geral, solte a criança do que está segurando e leve-a ao médico.

Afogamento

Até 1 ano de idade é importante não deixar a criança sozinha no banho, em piscina ou em área de serviço onde há baldes de água. Quando a criança começa a crescer o problema aumenta pois continua a atração pela água.

Evite deixar a criança sozinha em piscinas, tranque a porta do banheiro e da área de serviço e em áreas de lazer como lagos e praia, leve sempre um objeto flutuante e não a deixe fora do alcance. As bóias devem suportar o peso da criança com facilidade.

Engolir objetos

De 0 a 1 ano crianças levam tudo à boca, como peças de brinquedos, botões, bicos de chupetas e outros. Para evitar que as crianças engulam objetos, procure brinquedos grandes, resistentes sem pontas finas e salientes. Evite roupas com botões e teste sempre as chupetas, paras verificar se não se soltam.

Quando a criança começar a crescer o problema passa a ser chicletes, pipocas, balas, caroços, pirulitos e moedas. Para evitar é só guardar as guloseimas longe do alcance e trancadas, e manter as moedas fora de circulação.
Alerta

Estes são apenas alguns exemplos entre os vários acidentes que podem acontecer com crianças. A palavra de ordem é manter uma atenção redobrada e, no caso de acontecer algum acidente, além do socorro imediato, procure sempre um hospital ou centro de saúde.

Amar é oferecer liberdade

Quem ama deixa livre. Essa frase é verdadeira? Sim ela é.

Os relacionamentos amorosos devem ter como base a liberdade individual de cada um.

Pessoas livres têm potencialidades maiores para experimentar relações mais conscientes, gratificantes e duradouras.

Quando as pessoas entendem que relacionar-se amorosamente com alguém não significa fechar-se para o mundo, elas transformam suas maneiras de amar e viver.

Saber respeitar, entender e aceitar o espaço individual do parceiro (a) é de vital importância em qualquer relação.

Nos relacionamentos muito fechados, onde não existe espaço para que cada pessoa possa realizar seus projetos, seus sonhos e desejos pessoais, a falta de individualidade, acaba trazendo muita frustração para ambos.

Em uma relação responsável se subentende que o companheiro (a) é uma pessoa livre, que tem direitos e vontades próprias. É importante que a pessoa se sinta aceita e amada para que consiga expressar seus sentimentos e desejos.

Liberdade e amor devem andar sempre juntos, pois se nutrem mutuamente. Quando alguém dá amor, mas não oferece liberdade, faz com que esse amor, aos poucos, vá perdendo sua capacidade de pulsar.

Sentimentos de apego e insegurança limitam a capacidade de amar, fazendo com que o casal se torne escravo de seus próprios medos. A pessoa que não tem espaço suficiente para realizar as coisas que gosta, também não oferece ao companheiro (a), oportunidades para crescer e ser livre.

O resultado final de uma relação como esta, é uma grande decepção que se acumula durante os anos de convívio. Exemplos não faltam.

Existem casos de mulheres que tiveram que abandonar suas carreiras profissionais em prol de seus casamentos, simplesmente por medo de serem rejeitadas pelo marido.

Também há homens que deixaram seus amigos ou hobbies porque suas esposas não aceitavam tal conduta. O que se vê, são homens e mulheres deixando de serem eles mesmos para agradar o outro.

Esses casais se limitam, se podam e aniquilam suas próprias identidades.Indivíduos que vivem relacionamentos baseados em apego e dependência, não conseguem ultrapassar as fronteiras do medo, da carência afetiva e da submissão.

É preciso coragem e muito amor para estimular o parceiro na realização de seus sonhos, o que resultará em relações duradouras e prazerosas para ambos.

Afinal prender a pessoa amada e impedi-la de realizar seus sonhos, não é nem nunca foi uma prova de amor.

Autoconfiança e Auto-estima: Essa é a chave de sucesso para a vida

Acreditarmos em nossa capacidade é o primeiro passo para tudo dar certo, a fé é fundamental para alcançarmos os objetivos desejados na vida.

Cada um de nós sabe que existe o ego. Independente de sua definição não precisa confiar que ele existe. Assim, compreendemos que aquilo que ordinariamente entendemos por autoconfiança é a capacidade de utilizarmos, de aplicarmos esse ego em circunstâncias várias que possam estar exigindo ação.

Fracasso em termos autoconfiança e auto-estima está em acreditarmos que não possuímos capacidade para enfrentar uma situação que exige nossa ação.

A apreensão de incapacidade, que é o fato básico na falta de autoconfiança, pode advir de uma ou de duas causas. Primeiro, pelo fracasso e desapontamento que decorreu de empreendimento que se esperava resultasse em sucesso.

Se o empreendimento era de grande importância para o indivíduo, o fracasso pode dar origem a um trauma psicológico para o ego, que pode fazer com que ele se torne inibido, carente da necessária auto-afirmação.
Algumas pessoas são emocionalmente mais sensíveis que outras ao fracasso, seja ele de pequena ou grande importância. Como resultado, fica inibida a sua autoconfiança quando são obrigadas a realizar atividade similar e a iniciar novo projeto.

Pensam que o fracasso anterior foi devido a alguma falha inerente, alguma deficiência de sua parte, que deverá influir sobre os demais empreendimentos. Assim, a autoconfiança e a auto-estima são reprimidas.

Quando a pessoa fracassa em programa competitivo poderá ficar impressionada com o fato de que outros notaram. Tal situação surge quando a pessoa é acanhada.

Em outras palavras, ela possivelmente jamais aceitará um empreendimento que requeira uma capacidade ou talento que talvez possua. Portanto, não estando consciente das aptidões que possa ter, sua confiança em si mesma diminui.

Se tivermos um passatempo qualquer, devemos nos esforçar para aprimorá-lo. Se gostarmos de fotografia, por exemplo, deveremos estudar fotografia elementar até os procedimentos mais avançados. Selecionar fotos realizadas por fotógrafos experientes, e procurar igualar nossos trabalhos ao deles. Quando isso for conseguido, compreenderemos que não somos inferiores, que temos em nosso interior potencialidade para o sucesso.

Devemos sempre evitar nos comprometer em projeto complexo no qual tenhamos pouca experiência ou familiaridade. É este fator que pode rapidamente gerar a falta de autoconfiança.

É conveniente começarmos com objetivos mais simples, dominá-los, e convencermo-nos de que somos capazes. Com o sucesso manifesta-se satisfação interior e deliberação de senti-la em novos empreendimentos.
Lembremo-nos de que nada instila confiança como o sucesso; portanto, se nada empreendemos, nenhuma possibilidade teremos de alcançar sucesso. Devemos também lembrar que nenhum ser humano é sempre bem sucedido.

É justamente a maioria dos empreendimentos em que uma pessoa possa alcançar sucesso, que instila confiança.

Todos podem beneficiar-se em conformidade com os princípios Rosacruzes. Pouco antes de adormecer façam esta sugestão ao seu subconsciente:

“Tenho fortaleza física e mental, e vontade de participar em qualquer coisa que possa surgir e que esteja dentro das minhas aptidões, dominá-las e alcançar sucesso”.
“Sou forte, tenho determinação. Exercerei domínio sobre mim mesmo”.
Conseqüentemente, a ordem ao nosso subconsciente refletir-se-á durante o dia fortalecendo da vontade aumentando a autoconfiança e com ela a auto-estima.

Verdades e mentiras sobre os homens

Eles são egoístas, autoritários e agressivos. Nós somos fiéis, afetivas, organizadas, intuitivas, submissas, passivas e inseguras.

Essa descrição de homens e mulheres foi feita a partir do cruzamento de entrevistas realizadas com 1.750 pessoas. Ao todo, 1.600 mulheres e 150 homens, entre 18 e 49 anos, de várias partes do Brasil, falaram sobre características de ambos os sexos aos pesquisadores do Ibope.

Problema? Nem tanto. Afinal, os clichês têm, em sua origem, uma sacada genial, uma idéia certeira que, algum dia, foi novidade. Mas vale a pena fazer o exercício de ir além deles. Convidamos especialistas nas diferenças de gênero para comentarem algumas crenças sobre o jeito de ser masculino que nós tratamos de ir espalhando por aí.

HOMEM NÃO CHORA

Mentira. Chora sim, ainda que a seco. Mas chora mais sozinho do que em público. Na tristeza, as mulheres, em geral, querem falar, “trabalhar a questão”, discutir, chorar junto. Já os homens preferem se calar.

Eles se fecham e caem na vida procurando maneiras de se distrair da dor. Por isso, muitos casais que passam por tragédias (a perda de um filho, por exemplo) sentem dificuldade em manter a relação de pé quando a poeira começa a baixar. Desencontrados na dor, não conseguem compreender a maneira de sofrer um do outro.

HOMEM RARAMENTE PÕE FIM NUMA RELAÇÃO

Verdade. Num relacionamento há custos e benefícios. Os primeiros são as coisas chatas que vêm de brinde com o parceiro. Quem não sente um pingo de ciúme e namora alguém muito ciumento, por exemplo, tem como custo aturar o sentimento de posse alheio.

Segundo o especialista em relacionamento amoroso Ailton Amélio, professor da Universidade de São Paulo (USP), quando um cara quer dar fim a uma história, ele tende a ir aumentando os custos e diminuindo os benefícios, esperando que a mulher tome a iniciativa de terminar. Isso acontece porque, é verdade, o homem tem mais dificuldade com as palavras.

“Somos educados para sermos instrumentais, de ação”, diz o psicólogo carioca Bernardo Jablonski. “As meninas, ao contrário, desde pequenas, são estimuladas a se expressar. Mas isso está mudando aos poucos.”

HOMEM, QUANDO VAI TRANSAR PELA PRIMEIRA VEZ E ESTÁ MUITO APAIXONADO, TEM MEDO DE FALHAR

Verdade. Já parou para pensar que ter e sustentar uma ereção é uma responsabilidade e tanto? As meninas podem até fingir. Já os meninos não possuem esse recurso.

Segundo o psiquiatra Luiz Cushnir, quando um homem vai sair com uma mulher por quem está muito interessado ele confia primordialmente em seu desempenho sexual para conquistá-la. E a vontade de agradar é um convite à falha. “Nem passa pela cabeça que ele poderia se afirmar de outras formas”, diz.

HOMEM NÃO GOSTA DE MULHER MUITO INDEPENDENTE

Em termos. Qualquer relacionamento, para dar certo, precisa de admiração mútua. É claro que o homem admira sua parceira e quer vê-la crescer. Mas também é verdade que ele gosta de se sentir o rei do pedaço.

No tempo das nossas avós as mulheres nem podiam trabalhar fora. Nós conquistamos o direito à vida profissional, mas a maior parte dos caras ainda se incomoda em ficar com uma mulher que ganhe mais do que ele.

Faz sentido, se você pensar que durante muitos anos o papel masculino foi o de provedor – eles aprenderam a manifestar o seu afeto com dinheiro. “Ganhar igual pode. Mais é problema”, afirma Jablonski. Brilhar pode, sem ofuscar.

HOMEM TEM MEDO DE COMPROMISSO

Em termos. Na época em que as mulheres só saíam de casa acompanhadas, elas viam no namorado a libertação. Afinal, quando se casassem, ganhariam o direito de ter vida social. O noivo era o sujeito que entrava na vida delas algumas vezes por semana trazendo notícias de fora.

Já os homens, ao contrário, tinham toda a liberdade do mundo e sabiam que, ao subir ao altar, passariam a ser menos donos do próprio nariz. Por isso, tradicionalmente, a despedida de solteiro masculina era um adeus (esbórnia, tchau para a farra) e a feminina, um olá (chá de panela, oi, vida nova).

Com as mulheres mais independentes, eles já não se sentem tão pressionados. Mas nós somos inseguras (a pesquisa do Ibope não disse?). E aí, sim, pegamos no pé deles às vezes. E alimentamos o medo ancestral masculino de perder a liberdade.

Crise no casamento prejudica a saúde física

É, pode ser novidade para alguns mas é a pura verdade. Estudos mostram que para ter uma boa saúde física quando se é casado, é necessário ter uma boa comunicação interpessoal, um parceiro no qual se confia e procurar entender o ponto de vista do outro são os três pilares fundamentais para um bom casamento.

Mas se um do parceitos tiver comportamentos negativos nenhum desses pontos positivos parece proteger as pessoas contra a piora da saúde física, concluem os pesquisadores.

Desentendimentos, aliás, podem ser pior para a saúde do parceiro, especialmente quando o relacionamento é de longa data.

A pesquisa foi liderada por Jamila Bookwala, da Faculdade Lafayette, nos EUA, e se baseou em dados de um a pesquisa longitudinal – de ampla duração e feita com mais de 700 adultos com 50 anos de idade.

O estudo de Bookwala indicou ainda que os impactos do casamento na saúde são especialmente mais intensos em pessoas que compartilham a vida com a mesma pessoa (sem separações e novos casamentos) e afetam especialmente a saúde, levando a problemas crônicos e incapacitantes.

Bookwala analisou cinco dimensões da qualidade do casamento – concordâncias, comportamentos positivos e negativos, qualidade geral da relação e comunicação marital – assim como quatro indicadores de saúde física – sintomas físicos, problemas de saúde crônica, incapacitação física e saúde percebida. O estudo foi um dos mais amplos feitos sobre o tema.

Comportamentos negativos

Parceiros que dão muitas ordens, que são muito críticos ou que argumentam excessivamente, irritadiços e muito agitados, foram associados com um aumento da piora na saúde física do companheiro. Esses comportamentos não eram, de forma alguma, compensados pelos pontos positivos no relacionamento.

Com base nesses resultados, é possível que a ocorrência de comportamentos negativos de um dos parceiros supere todos os comportamentos positivos no tocante à saúde física.

Esse tipo de situação, na sua forma crônica, pode ser acumulativo em longo prazo, refletindo nos indicadores de saúde, assim como outros estressores psicológicos crônicos, como os observados em cuidadores.
Mas esses comportamentos negativos podem ser modificados a partir de intervenções apropriadas, diz a pesquisadora. A terapia de casal pode reduzir ou eliminar os comportamentos excessivamente críticos e aqueles que envolvem muitas ordens, o que pode prevenir a escalada de emoções negativas no parceiro.

Se a terapia feita pelo casal diminuir o estresse no relacionamento, é possível criar maneiras de proteger os casais de problemas de saúde, que aumentam com esses comportamentos negativos, completa Bookwala.

Mulheres não podem ter tanta dependência afetiva

Dependência afetiva significa precisar da informação de outra pessoa para saber seu próprio valor, e também precisar da permissão de outra pessoa para se perdoar.

É como imaginar que alguém adulto não saiba decidir sozinho se está certo, bonito, adequado para o momento. A pessoa afetivamente dependente perde sua autonomia.

Muitas vezes, a dependência afetiva pode ser interpretada como humildade ou generosidade. Seria uma forma de não se vangloriar e deixar o cônjuge, os pais ou qualquer outra figura de autoridade agir como a pessoa mais importante da sua vida.

Depender afetivamente significa prestigiar alguém que não você mesma, sacrificando seus desejos, suas opiniões, esquivando-se de decisões.

Assim é mais fácil

Quem se permite depender afetivamente de outra pessoa não precisa se responsabilizar pela própria vida. É preciso coragem para assumir seus próprios gostos, suas próprias ações, suas alegrias e tristezas.

Quem não é afetivamente dependente sabe que seus sentimentos são responsabilidade sua.
Para explicar melhor a responsabilidade sobre os próprios sentimentos podemos examinar a frase “ele me fez sentir raiva”.

Ninguém faz alguém sentir alguma coisa, exceto dor física. Cada um analisa uma situação, pensa sobre ela e sente em função de seus próprios pensamentos.

Você não tem conseguido fazer ginástica porque seu chefe tem lhe exigido trabalho até depois do expediente. Você fica com raiva, triste, aliviada com a oportunidade de faltar à academia, enfim, cada pessoa tem um sentimento diferente.

Quem avalia a sua situação é você mesma.

Outro exemplo: seu namorado combinou com você às 19 horas e ele atrasa uma hora. Você está zangada. Ele explica seu atraso. As novas informações podem ou não mudar seu sentimento de zanga, dependendo de serem convincentes ou não. É você quem decide o que vai pensar/sentir, e ninguém mais.

Comportamento, da mesma forma, é responsabilidade de cada um, e quem não é afetivamente dependente sabe que não pode culpar o outro por suas ações. Explicações como “uma amiga pediu” para você contar tal história (uma mentira) não justificam a mentira que você contou.

Vestir-se de forma inadequada para o trabalho e dizer “é a roupa que meu marido gosta”, o que pode ser entendido como “não tenho culpa”, é discurso de quem não assume a responsabilidade de suas escolhas.

Historicamente sempre se valorizou uma mulher infantil, dominável, que não tivesse vontade e valores próprios. Assim, ela obedeceria aos pais, ao marido e a outras autoridades, inclusive filhos homens.

Essa educação está mudando de década para década, lentamente, mas ainda não evoluímos ao ponto em que a independência feminina seja bem-vista totalmente.

Dependência e dominação são comportamentos complementares

Para que alguém possa dominar é necessário que o outro seja dependente. Na época em que as mulheres não ganhavam seu próprio dinheiro, por exemplo, dependiam financeiramente da família ou do marido, elas só podiam comprar o que o dono do dinheiro quisesse.

Decidir por conta própria significava assumir riscos de se incorrer numa briga e pagar pelas consequências de seus atos, ser responsabilizada pela ousadia de desobedecer. E os castigos podiam incluir muita humilhação.

Responsabilizar a si própria por seus próprios sentimentos, desejos e comportamentos, e com isso buscar autonomia pessoal, permite a interdependência.

Interdependência é uma atitude saudável que vislumbra o meio termo entre dependência afetiva e independência solitária: aceitamos nossas potencialidades e capacidades pessoais, além de poder, se necessário, pedir ajuda, apoio e amor dos outros.

Ficar velho não é tão ruim quanto parece

A pesquisa de percepção sobre idade, feita com mais de 3 mil adultos nos EUA, foi feita pelo Pew Research Center – uma organização especializada em pesquisas de opinião pública – e mostrou que as diferenças entre o que pessoas mais jovens esperam da velhice e o que realmente acontece são contrastantes.

Na questão relativa à perda de memória, 57% dos adultos entre 18 e 64 anos responderam que achavam que provavelmente teriam tais dificuldades. Os números coletados entre um segundo grupo de adultos de faixa etária entre 65 anos ou mais mostraram que apenas 25% realmente tinham tais dificuldades.

Quanto ao fato de ainda estarem aptos a dirigir, os números mostraram que o primeiro grupo se mostrava mais pessimista (45%) contra a realidade do segundo grupo (apenas 14% não dirigiam mais). Sofrer de doenças graves era uma possibilidade para o grupo mais “jovem”, na ordem de 42%, comparado aos 21% que afirmaram realmente sofrer de algo no grupo dos mais “velhos”.

Aproximadamente 41% dos entrevistados no questionário sobre percepção de idade disseram ter experimentado uma sensível perda de memória e 30% afirmaram estar constantemente entristecidos ou deprimidos.

Os números menos discrepantes foram quanto às atividades sexuais: 34% achavam que teriam problemas, com 79% do segundo grupo informando terem vida sexual ativa, ou seja, apenas 31% realmente tinham algum problema quanto à saúde sexual na velhice.

Esses últimos números apresentados, aliás, são bem próximos de outra pesquisa publicada no New England Journal of Medicine, em 2007, que relatava uma taxa maior que 50% de atividade sexual entre pessoas com faixa etária entre 75 e 85 anos. Mas as coisas pioram de verdade a partir dos 85 anos.

Cancêr de pênis: É grave mas tem cura

A Sociedade Brasileira de Urologia iniciou Campanha Nacional de esclarecimentos a população sobre o câncer de pênis que é um tumor maligno relativamente raro que acontece muito freqüentemente em pacientes com fimose (estreitamento do prepúcio ou pele fina e elástica que cobre a “cabeça” do pênis.)
A manifestação da doença inicia com o histórico de úlceras penianas com cheiro forte de esmegma (secreção branca), resistente a vários tratamentos tópicos.

O objetivo da campanha é esclarecer que aproximadamente mil brasileiros têm o pênis parcial ou totalmente amputado a cada ano por causa desse tipo de câncer. A doença é grave, mas tem cura.

A prevenção é simples: cuidados com a higiene pessoal. Se a lesão for identificada no início, pode ser removida sem seqüelas. Já em casos mais avançados, a doença pode levar à cirurgia onde as lesões e os gânglios inguinais (íngua na virilha) são extirpados.

Na maioria das vezes quando essas ínguas aparecem na altura da virilha é sinal do agravamento do câncer ou metástase e podem levar a amputação parcial ou total do pênis e, em casos extremos, a amputação dos membros inferiores em decorrência de alteração da circulação sanguínea na região. A amputação parcial do pênis leva à falta de ereção.

O diretor da Sociedade Brasileira de Urologia, André Cavalcanti esclarece que “o câncer de pênis não é uma doença freqüente e é um dos mais evitáveis. É associado à falta de higiene na área genital. A prevenção está ao alcance de todos: água e sabão”.

A população masculina deve ficar atenta aos primeiros sintomas que são, geralmente, pequenas feridas que demoram a cicatrizar. Toda lesão no pênis que não é curada no prazo de 15 dias deve ser vista por um médico.

Normalmente, os tumores não estão associados à dor ou incômodos ao urinar. Na fase inicial, o tratamento é simples: basta tirar a lesão. Quando as feridas já estão em tamanho mediano, a extirpação das lesões com retirada parcial da área atingida é recomendada. A retirada completa do membro só acontece em casos muito avançados.

Um complicador do problema é a fimose, que torna difícil a limpeza da área já que a pele do prepúcio é muito estreita e pouco elástica impedindo a exposição total da glande (“cabeça” do pênis). Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), apesar do câncer de pênis atingir predominantemente homens acima dos 50 anos, é importante ensinar aos meninos a fazer a higiene adequada do pênis desde pequenos.

O hábito é fundamental na prevenção. A prática de origem religiosa da população judaica de fazer a circuncisão dos seus filhos tem servido de proteção contra essa doença o que torna raro a ocorrência de câncer de pênis entre os judeus.

É importante registrar que, segundo o Dr. Protásio Alves, médico urologista e professor da Faculdade Federal de Medicina do Rio Grande do Sul, um dos fatores que predispõem ao câncer no pênis é o HPV, (papiloma vírus humano), doença sexualmente transmitida.

Por causa da facilidade de contágio, é preciso estar atento já que muitas vezes, o vírus se manifesta apenas como uma pequena verruga e pode ainda provocar câncer de colo de útero na parceira. O uso de preservativo (camisinha) ainda é o método mais eficaz e seguro de evitar a doenças sexualmente transmissíveis (DST).

Aprenda como lidar bem com sua sogra

A maior queixa de todos os homens e mulheres que se casam são os problemas com as sogras. Tanto é que existem inúmeras reclamações e um leque cheio de piadas especialmente para elas. Por vezes a sogra não tem noção do seu espaço e papel no novo lar e é por isso mesmo que a mulher precisa ajudar a sogra a encontrar o espaço dentro da vida do casal.

O que instaura essa verdadeira guerra é o fato de que ninguém quer ceder, ou seja, nem a sogra cede ao fato de que o filho ou a filha se casou e não faz mais parte da vida dela, nem o casal cede ao perceber que a sogra inevitavelmente vai dar palpites e conselhos na vida do casal.

Para encontrar esse equilíbrio é muito importante que ambas as partes sejam racionais e descubram uma maneira de viver pacificamente e sem que um atrapalhe a vida do outro. É perfeitamente possível conciliar as duas vidas sem ter perdas em nenhum dos lados. Basta um pouco de conversa e bom-senso.

O maior problema que o casal enfrenta com a sogra é o desejo dela morar sob o mesmo teto deles; se não quiser morar junto, certamente fará de tudo para estar todos os dias na casa do casal, impedindo que eles tenham um momento a dois.

Por isso mesmo, por mais cruel que isso possa parecer, escolha uma residência longe da sogra para dificultar as visitas indesejadas; mas cuidado para não ser longe o bastante para que ela queira passar uma temporada por lá.

O que acontece é que muitas sogras não conseguem entender que os filhos crescem e viram independentes, saindo do ninho que elas construíram. Muitas vezes o parceiro é visto como o responsável pela pessoa ter saído de casa e abandonado a sogra, o que não é verdade.

A melhor maneira de lidar com isso é impondo limites; geralmente o filho é que precisa explicar para a mãe que está começando uma vida nova e precisa de espaço, mas que isso não significa que a sogra não poderá participar da vida do casal; só que será definido quando e qual a frequência dessa participação.

Outro problema é a competição feminina. Mulheres e sogras entram num embate já que uma vê a outra como vilã da história; uma por ter roubado o filho, outra por não deixar o casal viver a vida. A melhor coisa a fazer é não se mostrar como uma rival, e sim como uma amiga; então incentive a sogra a participar de algumas atividades da família, como almoços, idas ao médico. Deixe que ela se sinta importante de vez em quando, mas sempre impondo limites.

Apesar de todas essas desavenças, é preciso também entender o lado da sogra. Ela é uma mãe que se vê obrigada a se separar do filho, de vê-lo crescer. Então tenha compreensão e diálogo nos primeiros dias. Isso vai ser importante.

A partir do momento em que a sogra não vir mais a mulher como uma rival e sim como uma peça chave na vida do filho, a relação vai se estreitar e as desavenças irão melhorar.