Essa coluna trará curiosidades e informações sobre saúde.

Saúde que é um dos direitos fundamentais do ser humano. Muito mais do que a ausência de doenças, ela pode ser definida como qualidade de vida.
Nossa saúde depende de muitas coisas, como, por exemplo, das condições sociais, históricas, econômicas e ambientais em que vivemos, e de escolhas que fazemos no nosso dia-a-dia.

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Endometriose

Você sabe aquela dor que às vezes sente durante o ato sexual? Pois então... Ela pode ser sintomas de endometriose, uma doença feminina que tem despertado a atenção dos médicos para descobrir sua cura.

A Endometriose é a condição onde o tecido que normalmente reveste o útero - endométrio - é encontrado fora dele. Nos Estados Unidos acredita-se que aproximadamente 5 milhões de mulheres americanas em idade fértil sejam afetadas por essa doença.

Durante o ciclo menstrual, os hormônios, estrógeno e progesterona, estimulam o crescimento das células que revestem o útero para receber possível gestação. Se isso não ocorre, há eliminação deste tecido, chamado fluxo menstrual.

Se essas células aparecem fora do útero, elas também responderão aos hormônios. Entretanto, elas não podem ser eliminadas todo mês, causando sangramentos e cicatrizes, formando adesões prendendo órgãos como trompas, ovários ou outros tecidos. Isso pode causar dor mensal. Pode também causar infertilidade, se o ovo não puder entrar na tuba ou é bloqueado no seu caminho para o útero.

Endometriose geralmente aparece na pelve, nos ovários ou entre os ovários. Superfícies do intestino, bexiga, peritônio (membrana que reveste a parede abdominal e pélvico) e ligamentos de sustentação pode também ser envolvidos. Raramente áreas distantes como pulmão, fígado, cérebro ou locais de incisão também podem ser afetados.

A endometriose pode ser silenciosa em algumas mulheres e apresentar vários sintomas em outras, são eles:

• Cólicas menstruais cada vez piores, apesar do uso de medicamentos;


• Dor em baixo ventre durante ou antes da menstruação;


• Sangramento antes da menstruação;


• Dor na relação sexual;


• Dor pélvica após exame ginecológico ou exercício;


• Sintomas similares à infecção do trato urinário sem ter infecção;


• Períodos menstruais irregulares e mais freqüentes; e


• Infertilidade.

A partir do momento em que conhecerem a doença e já sabem sobea seus sintomas, fiquem atentas, observando se tem sentido algo semelhante e procure seu ginecologista.

Existem várias teorias, como a contração dos músculos do útero que pode provocar a saída do endométrio através das trompas. Chegando na cavidade abdominal ele começa a cresce, mas ainda não se conhece a causa da doença.

Essa é a teoria da menstruação retrógrada. Um problema com o sistema imune levando as células a se esconderem dentro dos tecidos e crescer em locais além do útero. Essa é a teoria do sistema imune. Algumas famílias possuem fatores que permitem crescimento de células anormais. Essa é a teoria genética.

Sei que muitas estão se perguntando como prevenir a endometriose? Mas infelizmente a resposta não é nada agrádavel.

Não há prevenção para a doença. O diagnóstico e tratamento precoce podem evitar a formação de aderências. Gravidez uso de pílula anticoncepcional e progesterona sintético parecem retardar o início e a progressão da doença.

O diagnóstico preciso da doença é só através de cirurgia, complicado entender que no ano de 2010, ainda não se podem diagnosticar uma doença, mas essa por enquanto ainda está nesse estágio, mas vem obtendo grandes avanços na medicina.

O médico pode fazer um exame ginecológico para procurar alguma massa estranha envolvendo o útero, as tubas e os ovários. Através da laparoscopia podem ser vistas as células anormais no abdome, ou a presença de aderências.

A doença pode não causar nenhum problema em longo prazo. Algumas mulheres com a endometriose não sentem dores e não apresentam infertilidade. Quando há problemas, elas podem ser: dor pélvica constante, aderência de intestinos levando a obstrução, dores na bexiga e no reto, infertilidade, infecção do peritônio causado pela ruptura do endometrioma, lesões renais.

Opções de tratamento da endometriose:

O tratamento precisa considerar o desejo da mulher em ter filhos, seus sintomas e a extensão da doença. Idade pode ser importante também. Essa doença pode nunca ser curada ou eliminada. O crescimento pode ser diminuído e as aderências removidas para melhorar a fertilidade e melhorar os sintomas. As opções incluem:

Observação

Mulheres com poucos sintomas e que desejam engravidar podem apenas acompanhar a evolução da doença.

Controle da dor

Anti-prostaglandinas, como ibuprofeno e acetaminofeno. Eles não alteram o curso da doença.

Hormônios

Pílulas anti-concepcionais e altas doses de progesterona podem ajudar no controle da doença. Agonistas de GnRH inibem a glândula pituitária, parando a produção hormonal dos ovários e impedindo a ovulação. Devido à possibilidade de perda óssea, só pode ser usado por 6 meses.

Cirurgia

O objetivo da cirurgia - laparoscopia ou laparotomia - é remover a endometriose e aderências.

Histerectomia e a retirada dos ovários podem ser feitos se a mulher não quiser ter mais filhos.

Efeitos colaterais do tratamento da endometriose

Os efeitos colaterais dependem do tipo de tratamento. Efeitos comuns no uso de hormônios em altas doses são: depressão, sangramento menstrual irregular, ganho de peso, dor de cabeça e oscilações de humor.

O que acontece após o tratamento da endometriose

Endometriose recidiva em 10 a 30% dos casos. Apesar do tratamento, a dor pélvica pode voltar e a fertilidade prejudicada. A boa notícia é que após a cirurgia, a gravidez ocorre em: 75% naquelas com doença leve; 50 a 60% com doença moderada; e, 30 a 40% com doença severa.

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