Essa coluna trará curiosidades e informações sobre saúde.

Saúde que é um dos direitos fundamentais do ser humano. Muito mais do que a ausência de doenças, ela pode ser definida como qualidade de vida.
Nossa saúde depende de muitas coisas, como, por exemplo, das condições sociais, históricas, econômicas e ambientais em que vivemos, e de escolhas que fazemos no nosso dia-a-dia.

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Cancêr de pênis: É grave mas tem cura

A Sociedade Brasileira de Urologia iniciou Campanha Nacional de esclarecimentos a população sobre o câncer de pênis que é um tumor maligno relativamente raro que acontece muito freqüentemente em pacientes com fimose (estreitamento do prepúcio ou pele fina e elástica que cobre a “cabeça” do pênis.)
A manifestação da doença inicia com o histórico de úlceras penianas com cheiro forte de esmegma (secreção branca), resistente a vários tratamentos tópicos.

O objetivo da campanha é esclarecer que aproximadamente mil brasileiros têm o pênis parcial ou totalmente amputado a cada ano por causa desse tipo de câncer. A doença é grave, mas tem cura.

A prevenção é simples: cuidados com a higiene pessoal. Se a lesão for identificada no início, pode ser removida sem seqüelas. Já em casos mais avançados, a doença pode levar à cirurgia onde as lesões e os gânglios inguinais (íngua na virilha) são extirpados.

Na maioria das vezes quando essas ínguas aparecem na altura da virilha é sinal do agravamento do câncer ou metástase e podem levar a amputação parcial ou total do pênis e, em casos extremos, a amputação dos membros inferiores em decorrência de alteração da circulação sanguínea na região. A amputação parcial do pênis leva à falta de ereção.

O diretor da Sociedade Brasileira de Urologia, André Cavalcanti esclarece que “o câncer de pênis não é uma doença freqüente e é um dos mais evitáveis. É associado à falta de higiene na área genital. A prevenção está ao alcance de todos: água e sabão”.

A população masculina deve ficar atenta aos primeiros sintomas que são, geralmente, pequenas feridas que demoram a cicatrizar. Toda lesão no pênis que não é curada no prazo de 15 dias deve ser vista por um médico.

Normalmente, os tumores não estão associados à dor ou incômodos ao urinar. Na fase inicial, o tratamento é simples: basta tirar a lesão. Quando as feridas já estão em tamanho mediano, a extirpação das lesões com retirada parcial da área atingida é recomendada. A retirada completa do membro só acontece em casos muito avançados.

Um complicador do problema é a fimose, que torna difícil a limpeza da área já que a pele do prepúcio é muito estreita e pouco elástica impedindo a exposição total da glande (“cabeça” do pênis). Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), apesar do câncer de pênis atingir predominantemente homens acima dos 50 anos, é importante ensinar aos meninos a fazer a higiene adequada do pênis desde pequenos.

O hábito é fundamental na prevenção. A prática de origem religiosa da população judaica de fazer a circuncisão dos seus filhos tem servido de proteção contra essa doença o que torna raro a ocorrência de câncer de pênis entre os judeus.

É importante registrar que, segundo o Dr. Protásio Alves, médico urologista e professor da Faculdade Federal de Medicina do Rio Grande do Sul, um dos fatores que predispõem ao câncer no pênis é o HPV, (papiloma vírus humano), doença sexualmente transmitida.

Por causa da facilidade de contágio, é preciso estar atento já que muitas vezes, o vírus se manifesta apenas como uma pequena verruga e pode ainda provocar câncer de colo de útero na parceira. O uso de preservativo (camisinha) ainda é o método mais eficaz e seguro de evitar a doenças sexualmente transmissíveis (DST).

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