Essa coluna trará curiosidades e informações sobre saúde.

Saúde que é um dos direitos fundamentais do ser humano. Muito mais do que a ausência de doenças, ela pode ser definida como qualidade de vida.
Nossa saúde depende de muitas coisas, como, por exemplo, das condições sociais, históricas, econômicas e ambientais em que vivemos, e de escolhas que fazemos no nosso dia-a-dia.

Espero muito que gostem!

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Mulheres não podem ter tanta dependência afetiva

Dependência afetiva significa precisar da informação de outra pessoa para saber seu próprio valor, e também precisar da permissão de outra pessoa para se perdoar.

É como imaginar que alguém adulto não saiba decidir sozinho se está certo, bonito, adequado para o momento. A pessoa afetivamente dependente perde sua autonomia.

Muitas vezes, a dependência afetiva pode ser interpretada como humildade ou generosidade. Seria uma forma de não se vangloriar e deixar o cônjuge, os pais ou qualquer outra figura de autoridade agir como a pessoa mais importante da sua vida.

Depender afetivamente significa prestigiar alguém que não você mesma, sacrificando seus desejos, suas opiniões, esquivando-se de decisões.

Assim é mais fácil

Quem se permite depender afetivamente de outra pessoa não precisa se responsabilizar pela própria vida. É preciso coragem para assumir seus próprios gostos, suas próprias ações, suas alegrias e tristezas.

Quem não é afetivamente dependente sabe que seus sentimentos são responsabilidade sua.
Para explicar melhor a responsabilidade sobre os próprios sentimentos podemos examinar a frase “ele me fez sentir raiva”.

Ninguém faz alguém sentir alguma coisa, exceto dor física. Cada um analisa uma situação, pensa sobre ela e sente em função de seus próprios pensamentos.

Você não tem conseguido fazer ginástica porque seu chefe tem lhe exigido trabalho até depois do expediente. Você fica com raiva, triste, aliviada com a oportunidade de faltar à academia, enfim, cada pessoa tem um sentimento diferente.

Quem avalia a sua situação é você mesma.

Outro exemplo: seu namorado combinou com você às 19 horas e ele atrasa uma hora. Você está zangada. Ele explica seu atraso. As novas informações podem ou não mudar seu sentimento de zanga, dependendo de serem convincentes ou não. É você quem decide o que vai pensar/sentir, e ninguém mais.

Comportamento, da mesma forma, é responsabilidade de cada um, e quem não é afetivamente dependente sabe que não pode culpar o outro por suas ações. Explicações como “uma amiga pediu” para você contar tal história (uma mentira) não justificam a mentira que você contou.

Vestir-se de forma inadequada para o trabalho e dizer “é a roupa que meu marido gosta”, o que pode ser entendido como “não tenho culpa”, é discurso de quem não assume a responsabilidade de suas escolhas.

Historicamente sempre se valorizou uma mulher infantil, dominável, que não tivesse vontade e valores próprios. Assim, ela obedeceria aos pais, ao marido e a outras autoridades, inclusive filhos homens.

Essa educação está mudando de década para década, lentamente, mas ainda não evoluímos ao ponto em que a independência feminina seja bem-vista totalmente.

Dependência e dominação são comportamentos complementares

Para que alguém possa dominar é necessário que o outro seja dependente. Na época em que as mulheres não ganhavam seu próprio dinheiro, por exemplo, dependiam financeiramente da família ou do marido, elas só podiam comprar o que o dono do dinheiro quisesse.

Decidir por conta própria significava assumir riscos de se incorrer numa briga e pagar pelas consequências de seus atos, ser responsabilizada pela ousadia de desobedecer. E os castigos podiam incluir muita humilhação.

Responsabilizar a si própria por seus próprios sentimentos, desejos e comportamentos, e com isso buscar autonomia pessoal, permite a interdependência.

Interdependência é uma atitude saudável que vislumbra o meio termo entre dependência afetiva e independência solitária: aceitamos nossas potencialidades e capacidades pessoais, além de poder, se necessário, pedir ajuda, apoio e amor dos outros.

5 comentários:

kk 34 disse...

Atualmente luto contra a dependência afetiva e posso dizer que não é fácil. Só pude perceber isso aos 34 anos e depois de vários relacionamentos arruinados por essa doença! Estou tentando dar o primeiro passo para a possível cura....

Anônimo disse...

Sou muito dependente do meu namorado,tao dependente que se marcamos de nos ver e por algum motivo ele nao pode ir ou atrasa fico tao chateada que ate choro,e isso esta me fazendo mal,estou tentando mudar.

Anônimo disse...

Hoje me dei conta que preciso urgentemente acabar com minha dependência afetiva do meu namorado. Eu tenho consciência que cada um tem que ter seu espaço, mas acabei me dando conta que sufoco ele demais, pois tudo que eu fizer tem que ser com ele, toda minha vida se resume a ele e isso não é legal. Irei mudar isso e esse texto me ajudou muito a abrir minha mente.

Anônimo disse...

Essa texto me fez ver que eu sou muito dependente do meu namorado fico esperando ele ter atitudes que lá no fundo sei que jamais vai ter e isso me causa uma frustação muito grande e uma tristeza enorme dentro de mim, mas hoje vi que só depende de mim , não devo esperar de ninguem para fazer aquilo que mais quero mesmo que seja sozinha. Vou deixar de ser assim e olhar para mim e ver o que posso fazer para me sentir bem e mais feliz, como diz o ditado quando um não quer dois não briga, obrigada

Anônimo disse...

Sou muito dpendente do meu namorado nao confio nele se eu ligar pra ele e ele nao atende eu ja axo q ele ta me traindo ou que nao me ama mais ..
Estou fikando paranoica

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