Essa coluna trará curiosidades e informações sobre saúde.

Saúde que é um dos direitos fundamentais do ser humano. Muito mais do que a ausência de doenças, ela pode ser definida como qualidade de vida.
Nossa saúde depende de muitas coisas, como, por exemplo, das condições sociais, históricas, econômicas e ambientais em que vivemos, e de escolhas que fazemos no nosso dia-a-dia.

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Crise no casamento prejudica a saúde física

É, pode ser novidade para alguns mas é a pura verdade. Estudos mostram que para ter uma boa saúde física quando se é casado, é necessário ter uma boa comunicação interpessoal, um parceiro no qual se confia e procurar entender o ponto de vista do outro são os três pilares fundamentais para um bom casamento.

Mas se um do parceitos tiver comportamentos negativos nenhum desses pontos positivos parece proteger as pessoas contra a piora da saúde física, concluem os pesquisadores.

Desentendimentos, aliás, podem ser pior para a saúde do parceiro, especialmente quando o relacionamento é de longa data.

A pesquisa foi liderada por Jamila Bookwala, da Faculdade Lafayette, nos EUA, e se baseou em dados de um a pesquisa longitudinal – de ampla duração e feita com mais de 700 adultos com 50 anos de idade.

O estudo de Bookwala indicou ainda que os impactos do casamento na saúde são especialmente mais intensos em pessoas que compartilham a vida com a mesma pessoa (sem separações e novos casamentos) e afetam especialmente a saúde, levando a problemas crônicos e incapacitantes.

Bookwala analisou cinco dimensões da qualidade do casamento – concordâncias, comportamentos positivos e negativos, qualidade geral da relação e comunicação marital – assim como quatro indicadores de saúde física – sintomas físicos, problemas de saúde crônica, incapacitação física e saúde percebida. O estudo foi um dos mais amplos feitos sobre o tema.

Comportamentos negativos

Parceiros que dão muitas ordens, que são muito críticos ou que argumentam excessivamente, irritadiços e muito agitados, foram associados com um aumento da piora na saúde física do companheiro. Esses comportamentos não eram, de forma alguma, compensados pelos pontos positivos no relacionamento.

Com base nesses resultados, é possível que a ocorrência de comportamentos negativos de um dos parceiros supere todos os comportamentos positivos no tocante à saúde física.

Esse tipo de situação, na sua forma crônica, pode ser acumulativo em longo prazo, refletindo nos indicadores de saúde, assim como outros estressores psicológicos crônicos, como os observados em cuidadores.
Mas esses comportamentos negativos podem ser modificados a partir de intervenções apropriadas, diz a pesquisadora. A terapia de casal pode reduzir ou eliminar os comportamentos excessivamente críticos e aqueles que envolvem muitas ordens, o que pode prevenir a escalada de emoções negativas no parceiro.

Se a terapia feita pelo casal diminuir o estresse no relacionamento, é possível criar maneiras de proteger os casais de problemas de saúde, que aumentam com esses comportamentos negativos, completa Bookwala.

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